• A IMPORTÂNCIA DE ENVELHECER COM QUALIDADE DE VIDA

    21 de julho, 2013

    A IMPORTÂNCIA DE ENVELHECER COM QUALIDADE DE VIDA

    O Brasil está passando pela mudança do seu perfil demográfico, passando de um país com a maioria jovem para um país com um grande número de idosos. O processo de envelhecimento populacional é um fato mundial e atual. Com o envelhecimento temos o aumento das chamadas doenças crônicas não transmissíveis, como por exemplo, diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, osteoporose e alguns tipos de câncer, como o de cólon e o de mama. Juntamente com essas doenças o idoso apresenta alterações funcionais características do próprio envelhecimento que podem dificultar a capacidade do idoso de realizar suas atividades básicas de vida diária, como por exemplo, banhar-se e vestir-se, e suas atividades de instrumentais de vida diária, como a realização de tarefas domesticas e aumentar o risco do idoso de sofrer quedas. As alterações de equilíbrio, postura, perda de flexibilidade e força muscular que acontece com o envelhecimento predispõem o idoso a quedas. O maior risco a quedas se deve não somente as alterações morfológicas, mas também os riscos ambientais (como tapetes, pisos encerados e molhados, entre outros) e uso de medicamentos que provoquem, por exemplo, maior sonolência e lentidão. As quedas estão relacionadas à maior mortalidade e morbidade em idosos. Diversos estudos comprovam que as consequências da queda como fratura de fêmur, embolia, pneumonia, confusão mental, além da imobilização tornam o idoso dependente funcional, aumentando o número de hospitalizações einstitucionalizações dos idosos, assim como o aumento do número de óbitos. Todas essas alterações afetam de forma considerável a qualidade de vida dos idosos. Portanto, manter hábitos de vida saudável como dieta equilibrada e prática exercícios físicos é fundamental para retardar os efeitos negativos das alterações do envelhecimento assim como prevenir o envelhecimento patológico com o aparecimento das doenças crônicas não transmissíveis e diminuir os fatores que levam a perda de capacidade funcional que afetam a independência e a autonomia dos idosos. Envelhecer com qualidade de vida além de necessário requer empenho por parte dos profissionais de saúde e dosfamiliares dos idosos, os quais desempenham um papel na prevenção e promoção da saúde.

    TANIA DIAS – fisioterapeuta

    MESTRANDA – Pós- graduação em Saúde da Mulher e da Criança – Instituto Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e Adolescente Fernandes Figueira- IFF

    FIOCRUZ