No dia 8 de maio de 2022, a SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) e a ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica) publicaram um documento que propõe uma nova maneira de classificação da obesidade que, em resumo, leva em consideração o histórico do peso de cada indivíduo.
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A proposta se baseia em resultados que apontam que uma perda de peso pequena, podendo variar entre 5% ou 10 e 15% do peso total da pessoa, já é significativa para melhorar sua condição clínica. O artigo aponta que pode ser uma alternativa à classificação atual da obesidade considerar o histórico de peso do indivíduo, considerando seu peso máximo durante a vida e analisando se dentro daquele espectro houve uma redução ou um controle da obesidade.
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De acordo com a SBEM, o objetivo dessa nova classificação não é invalidar a anterior, mas ser uma alternativa à análise que conhecemos, o IMC (Índice de Massa Corporal). Os autores buscam, com essa proposta, auxiliar tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde a “se concentrar em estratégias de manutenção de peso ao invés da busca por uma crescente redução de peso”.
Dra. Lizanka Marinheiro, Md, Phd. Endocrinologista e Pesquisadora no IFF/FIOCRUZ.
Fonte: https://www.endocrino.org.br/noticias/nova-classificacao-da-obesidade/